Olá, professor(a)! Ouvimos constantemente, seja na mídia, nas escolas, universidades ou nas rodas de conversa, que as mudanças climáticas estão ocorrendo, não é mesmo? Questões como aquecimento global, aumento do nível do mar, secas e chuvas mais intensas, entre muitos outros temas, vêm sendo cada vez mais discutidos. E aí surge a pergunta: como isso nos afeta pessoal e coletivamente? Algo pode ser feito? Como a mudança do clima afeta, hoje e no futuro, o entorno da Baía de Guanabara, as pessoas, as cidades, as atividades produtivas e a biodiversidade?
Essas e outras perguntas são disparadoras de discussões propostas pela exposição “Futuros da Guanabara: Inovação e Democracia Climática” realizada pelo Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. Inaugurada esta semana aqui na Casa da Ciência, a exposição ficará em cartaz de 21 de março a 14 de maio de 2023.
E como incluir a exposição no planejamento pedagógico?
A ida a um museu é uma atividade super bacana para a formação dos seus alunos e alunas! Isso porque a visita pode proporcionar a vivência de uma experiência artística que é a exposição, além do contato com temas relacionados à ciência, à tecnologia e à sociedade.
Nossa proposta é que você possa utilizar a visita à exposição tanto como um momento de discussão sobre os assuntos abordados, quanto como um espaço de ampliação das vivências e percepções dos e das estudantes.
A visita para a Educação Infantil é pensada especialmente para explorar com as crianças os sentidos e a imaginação. Elas receberão subsídios de forma lúdica, a fim de reconhecerem que existe um espaço de muita relevância no nosso Estado, que é a Baía de Guanabara. Além disso, poderão ter a experiência da visita a um centro cultural, o que é muito importante para a formação dos sujeitos e a prática da cidadania.
Para o Ensino Fundamental, você pode abordar com sua turma as questões socioambientais relativas à Baía de Guanabara e às mudanças climáticas, também refletindo sobre atitudes pessoais e coletivas, sobre responsabilidade ambiental e sobre o papel da ciência e da tecnologia nesse processo.
Já para o Ensino Médio, a visita à exposição pode ser o pontapé inicial para discutir relações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente. Ela promove um espaço diferenciado de contato, não só com o tema, mas também com a produção da Universidade nesta área, o que pode, inclusive, despertar para futuras carreiras.
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Para complementar a atividade de ida ao museu e estimular alunos e alunas a pensar sobre a temática de educação ambiental, trazemos uma dica de jogo que pode ser utilizado em sala de aula. Trata-se do “Vida em Jogo”, um jogo de tabuleiro desenvolvido pela Defesa Civil da cidade do Rio de Janeiro em parceria com a MultiRio, voltado para crianças a partir dos 10 anos de idade e adolescentes que, de forma lúdica, tem a missão de reduzir os riscos de acidentes e desastres, promovendo a conscientização sobre o assunto a partir de situações do dia a dia, com ilustrações de comportamentos seguros e inseguros.
Entre os assuntos trabalhados no jogo, estão: a problemática do lixo, inundações, alagamentos e deslizamentos de terra, acidentes de trânsito, perigo dos balões, incêndios, o sistema de alerta e alarme da defesa civil, afogamento e trote para telefones de emergência.
Pela relevância das informações trabalhadas, o “Vida em Jogo” pode levar as crianças a terem atitudes mais conscientes com foco na redução de acidentes, preservando vidas, bens materiais e o meio ambiente.
Clique AQUI para acesso à versão para download do jogo
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Exposição “Futuros da Guanabara: Inovação e Democracia Climática”