Floresce na Casa: Alpínia

Ao fundo, a foto de uma alpínia na Casa da Ciência. Ao centro, está escrito: “Meu coração é vermelho. De vermelho, vive o meu coração”. No canto inferior direito, a hashtag #FlorescenaCasa.

Como dizia Cazuza, “Flores são flores vivas num jardim” e, hoje, vamos falar sobre uma planta que, com a sua flor e sua beleza, traz vida para qualquer jardim, a alpínia.

Existem diversas espécies de alpínia, mas, no Brasil, as mais comuns são a Alpinia purpurata, como aque temos aqui no jardim da Casa, e a Alpinia zerumbet. Popularmente conhecida como gengibre vermelho, a Alpinia purpurata é originária da Ásia, sendo nativa da Malásia e de outras ilhas localizadas no sudoeste do Oceano Pacífico, como Nova Caledônia e Ilhas Salomão.

Alpínia é uma planta herbácea tipicamente tropical, amplamente utilizada em jardins tropicais de todo o mundo. Floresce a partir de 1 metro, mas pode crescer a 3 metros ou mais de altura, com hastes numerosas, densas e semelhantes à cana.

Suas belas folhas têm um tom de verde escuro e são bem espessas, trazendo um charme a mais para ela; suas flores são brancas, podendo ter uma mescla com rosa.

Flor da alpínia, em branco, e a bráctea, em vermelho

A “flor” que não é flor

Com certeza, o grande destaque da alpínia são suas brácteas, que enganam muita gente que acredita serem elas a sua flor. Sabe o que são as brácteas? Vamos explicar para você não se enganar mais!

Brácteas são estruturas foliáceas, isso mesmo, são umas folhas “diferentonas”, que tem como principal função proteger as flores em desenvolvimento. Geralmente coadjuvantes, elas podem tomar o protagonismo, assumindo cores, formas e texturas semelhantes às das pétalas, trazendo para si a função de atrair polinizadores. Geralmente vermelhas, as brácteas da alpínia também podem ser brancas ou rosas. São eretas, bem brilhosas, surgem praticamente durante o ano todo e podem durar até três semanas, sendo bastante atrativas para abelhas, borboletas e pássaros.

Bráctea da alpínia em destaque

A alpínia no paisagismo

Por sua beleza, versatilidade e resistência, a alpínia é a queridinha dos paisagistas, sendo muito utilizadas como flor de corte e estão sempre presentes em arranjos florais e buquês. Além disso, são excelentes escolhas para pequenos renques em varandas e jardins, em composições solitárias ou com outras plantas de ar tropical. Possui grande destaque no jardim da Casa da Ciência, ficando bem perto do portão de entrada, recepcionando nossos visitantes, com outras plantinhas maravilhosas que temos por aqui.

Foto das alpínias no jardim da Casa da Ciência

Como cultivar e cuidar

Aposto que você se encantou com a alpínia e está pensando se pode ter ela aí no seu jardim, quintal ou, até mesmo, no seu apartamento. E a resposta é SIM!

A alpínia é muito resistente e fácil de cuidar, podendo ser plantada até mesmo em vasos. Por ser uma planta tropical, necessita de sol, direta ou indiretamente, e não se dá muito bem com o frio. Prefere solos úmidos, ricos em matéria orgânica e férteis, que devem ser irrigados regularmente, sem ficarem encharcados.

Para saber mais

https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Paisagismo/noticia/2017/03/alpinia-aprenda-cuidar.html

https://jardinagemepaisagismo.com/a-alpinia/

https://projetojardinando.com.br/alpinia-purpurata/

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