Olá! Me chamo Fayga Ostrower! No mês em que a Casa da Ciência completa seus 25 anos, estou aqui para contar um pouco da minha história como artista plástica, teórica da arte e professora. Ainda me lembro do dia em que estive presente nessa linda Casa. Quer saber como aconteceu?
Apesar de ser brasileira naturalizada, nasci na Polônia, em 1920. Minha família, de origem judia, se mudou para o Rio de Janeiro, fugindo do nazismo, e, aqui, na Cidade Maravilhosa, comecei a estudar artes gráficas. Sempre gostei de trabalhar com ilustrações de livros, e ilustrei, por conta própria, títulos como “O cortiço”, de Aluísio Azevedo, e “Histórias incompletas”, de Graciliano Ramos.
Ao longo de minha vida, realizei inúmeras exposições, como gravadora, pintora, desenhista e ilustradora, escrevi vários livros, artigos e ensaios e acumulei prêmios pela minha obra. Meu livro “A sensibilidade do intelecto: visões paralelas de espaço e tempo na arte e na ciência” recebeu o prêmio Jabuti, um dos mais importantes da literatura brasileira.
A partir de 1950, elaborei uma metodologia de ensino sobre arte e passei a lecionar em universidades, além de ministrar cursos para operários em centros comunitários e realizar palestras sobre a criação artística, em diferentes instituições, no Brasil e no exterior. Também trabalhei com estamparia de tecidos.
Em 1999, participei do primeiro ciclo de palestras do Ciência para Poetas aqui na Casa! Foi um debate animado sobre Ciência, Arte e Cultura, com pessoas de diversas áreas, no evento Física para Poetas. Uma experiência incrível!
Não poderia estar mais orgulhosa de ver essa Casa, que conheci há duas décadas, completando 25 anos ainda cheia de vitalidade e com muito amor pela arte e pela ciência. Desejo um feliz aniversário!
Quer saber um pouco mais da minha história? Visite o site do Instituto Fayga Ostrower através do link: https://faygaostrower.org.br/