É primavera: ipê-amarelo do nosso jardim!

Fotografia do ipê amarelo do jardim da Casa da Ciência, como céu azul ao fundo, com a frase em letras brancas “Na calçada, flores amarelas. Formam um tapete ao pé do ipê”.

É primavera (te amoooo!)… E a gente ama tanto essa estação, quanto a canção “Flor do ipê”, interpretada por Marisa Monte, que retrata uma cena bem comum em diversas cidades brasileiras, e também do jardim da nossa Casa! Pois é, acredite! Esse ipê fica aqui no nosso jardim!!!

Considerada um símbolo nacional, o ipê faz parte das Bignoniaceae, que é um grupo de plantas que tem a flor em forma de funil, entre elas estão o jacarandá, a flor de São João, a cuia, todas parentes do ipê. Você já deve ter esbarrado com ela por aí!

Fotografia de uma flor de ipê amarelo presa ao galho. Ao fundo distorcido, outras flores.

O nome ipê origina-se da língua indígena tupi e significa casca dura. A madeira da árvore era muito utilizada pelos indígenas para a construção de arcos para a caça e defesa, devido a sua ótima qualidade e resistência.

O ipê-amarelo é a cara do Brasil! Até mesmo suas flores amarelas e folhas verdes remetem às cores da nossa bandeira, não é mesmo? Além disso, costumam florescer no mês de setembro, final do inverno, coincidindo com o mês da Independência. Porém, o ipê-amarelo também é um símbolo nacional em El Salvador, Equador, Venezuela e Paraguai, e está presente em diversos países devido a sua facilidade em se adaptar a diferentes climas e solos.

Pode o outono voltar… e nessa época ela perde todas as suas folhas, que são substituídas pelas flores no final do inverno. Essa característica faz com que a árvore ofereça melhor luminosidade no espaço plantado, quando está no inverno, e uma sombrinha, para ficar embaixo, no restante do ano.

As flores dos ipês têm um formato inconfundível, que lembra pequenas trombetas, e são muito atrativas para grande parte dos animais polinizadores, como vespas, abelhas, aves, morcegos, borboletas e mariposas.

Na Casa, amamos tanto ipês, que temos três, dois amarelos e um verde, que ajudam a colorir e dar vida ao nosso jardim. 

Nosso ipê tem história

Um dos nossos ipês foi plantado, em 2012, durante as comemorações do Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento, quando realizamos o evento Portinari pela Paz, em parceria com o Projeto Portinari, com a participação do professor Ildeu de Castro Moreira (Instituto de Física/UFRJ), de João Candido (filho de Portinari) e da Suelly Avellar (coordenadora de arte-educação do Projeto Portinari).

O professor Ildeu e João Candido (filho do Portinari), plantando uma muda de ipê no jardim da Casa da Ciência.
A equipe da Casa da Ciência, com o professor Ildeu, João Candido (filho do Portinari) e Suely Avellar, em volta da muda de ipê recém-plantada no jardim da Casa.
As equipes da Casa da Ciência e de jardinagem da Subprefeitura da UFRJ, com o professor Ildeu, João Candido (filho do Portinari) e Suely Avellar, em volta da muda de ipê recém-plantada no jardim da Casa.

Como cuidar?

Você tem ou quer cultivar um ipê-amarelo no seu jardim ou quintal, ou até mesmo ajudar cuidar do ipê que tem na sua rua? Então, se liga nessas dicas:

Por ser uma árvore nativa, o ipê-amarelo é bem fácil de ser cultivado, pois está acostumado com os diferentes climas e solos do Brasil. Por ter essa fácil adaptação, não é necessário adubar frequentemente, podendo ser feita opcionalmente, uma vez por ano. As podas devem ser feitas para a limpeza de galhos e folhas mortas. Deve ficar em um lugar onde tem bastante luz solar e as regas devem ser frequentes no início do plantio, mas devem diminuir ao longo do tempo.

Uma ótima dica para que a árvore produza lindas flores, é diminuir bastante a quantidade de água, alguns meses antes do tempo de florescer, para simular o clima mais seco, onde ela vai se acostumar na época do seu afloramento.

Para saber mais:

https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/64586919/artigo-natureza-vivida–a-magia-dos-ipes

https://prefeitura.rio/cidade/prefeitura-lanca-roteiro-dos-ipes-para-estimular-a-aproximacao-da-populacao-com-as-arvores-urbanas/

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