Hoje é o Dia das Crianças!! E, nessa data tão animada, eu não poderia deixar de aparecer remexendo os ossinhos! Meu nome é Esqueleto Sabichão e vim contar como já fiz a festa entre a criançada na Casa da Ciência. E tem mais!! Também quero comemorar o aniversário desse lugar incrível! É tanto carinho que meus ossos batem de alegria!
Se ainda não sabe, sou um conjunto de ossos e cartilagens essencial para o funcionamento do corpo humano. Além de dar sustentação e possibilitar os movimentos, protejo órgãos internos, como pulmão, coração e cérebro, e funciono como local de armazenamento de sais minerais. E sabia que seu sangue nasce dentro de mim? Isso mesmo, sou tipo uma fábrica de sangue! E, para realizar tantas funções, é preciso um batalhão! Assim, o sistema esquelético dos adultos possui 206 ossos, divididos entre membros superiores e inferiores, crânio, coluna e costelas, além de um osso hioide, no pescoço, e um osso esterno, no tórax. É osso, viu?! Imagina, então, que o esqueleto de uma criança tem, em média, 70 ossos a mais! E eles não desaparecem ou se destroem, apenas se fundem, com o crescimento. Por isso, os bebês bem novinhos têm partes da cabeça molinhas. Como o cérebro precisa crescer, alguns ossinhos do crânio ainda não se uniram completamente. Muito legal, né?!
E mais legal ainda foi participar, aqui na Casa, da “Aventura pelo corpo humano”, em 2019, uma exposição desenvolvida pelo Museu da Vida, em parceria com o Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. Quem embarcou nessa divertida viagem, descobriu como o corpo funciona por dentro! Dava pra atravessar um nariz gigante, montar um quebra-cabeça 3D com réplicas de órgãos em tamanho real, dançar e mexer o esqueleto com o videogame… E a galera podia tirar uma selfie comigo, uma verdadeira celebridade! A exposição fez tanto sucesso entre a garotada que as filas viravam o quarteirão! Foram mais de 30 mil visitantes, em dois meses. Ah, e as oficinas tiveram repeteco no evento “Ciência para curtir”. Demais!
Se me perguntar, em uma escala de 0 a 10, o quanto eu amo a Casa da Ciência, mostro todas as minhas falanges, meus ossinhos da mão, porque não há outra resposta: sou só amor por essa Casa!