Já ouviu falar no Museópolis?

Capa do tabuleiro do jogo

Museópolis é um jogo de tabuleiro que foi desenvolvido, em 2010, na Casa da Ciência da UFRJ, como trabalho de conclusão do Curso de Especialização em Divulgação da Ciência, da Tecnologia e da Saúde, da Fiocruz, pela designer Paula Wienskoski, que faz parte de nossa equipe. 

Em uma visão geral, Museópolis é uma corrida entre quatro jogadores para ver quem monta primeiro um museu, de acordo com as condições estipuladas nos objetivos. Essas condições (obter certo número de visitantes e peças de acervo, contratar pessoas para a equipe etc.) são tarefas que os participantes executam enquanto percorrem o tabuleiro e visitam os museus parceiros dos outros jogadores e que refletem atividades reais desses espaços (investir no acervo, obter investimento, fazer marketing, contratar funcionários, entre outras).

A dinâmica do jogo se baseia em elementos de sorte (ganhos nas casas do tabuleiro, uso de dados e cartas de sorte ou azar) e na estratégia da montagem dos espaços expositivos (escolha do acervo, contratação de equipe etc.). Além disso, os participantes ganham ao visitar os museus concorrentes, quando podem receber bônus ao responder perguntas sobre as peças em exibição! 

Os museus e seus acervos abrangem 12 áreas do conhecimento definidas pelo CNPq: antropologia, arte, astronomia, biologia, botânica, física, geociências, história, história natural, literatura, química e zoologia. Além dessas, foram criadas duas áreas: descobertas e personalidades, totalizando 14 temas para montar seu museu. E você ainda pode ter que montar um “gabinete de curiosidades” (coleções de objetos que deram início à criação de muitos dos grandes museus ao redor do mundo).

O jogo explora, gráfica e visualmente, a tridimensionalidade do espaço museal, reforçando a proposta. O principal recurso gráfico é o tabuleiro, em que se busca a imersão do jogador no espaço arquitetônico do museu, território que representa um ambiente urbano e social. As peças de acervo são representadas por marcadores verticais e, assim, o museu vai tomando, ao longo do jogo, uma dimensão que imita o real, onde os peões dos jogadores (representados por pessoas) percorrem as galerias de cada espaço. 

Museópolis chegou a ser testado com várias versões e tem um protótipo bem avançado, mas, por enquanto, só existe assim… A perspectiva é conseguir recursos para sua produção. Se quiser saber mais sobre o jogo e seu processo de criação, pode ler a monografia original aqui:

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