Insubordinação e desobediência na ciência? Vem que tem teatro e bate-papo sobre a participação das mulheres na ciência!

Imagem com fundo escuro e esfumaçado. De cima para baixo, pendem cordas e, nas pontas, há pedaços de rochas amarradas. Entre as cordas, aparecem cinco mulheres com vestimentas envelhecidas na cor bege. Suas feições são de ira e revolta.

Já pensou se as revolucionárias cientistas Marie Curie, Bertha Lutz, Rosalind Franklin e Hipácia de Alexandria pudessem viajar no tempo e bater um papo? Se pudessem falar sobre suas vidas, angústias, pesquisas e seus desafios? 

Vivendo em épocas tão diferentes e atuando em pesquisas de naturezas tão peculiares… mesmo assim, tanto em comum… No espetáculo Insubmissas – mulheres na ciência, essas cientistas que “se recusaram a viver e morrer em silêncio” contam “sua difícil entrada e convivência no círculo machista da ciência”.

Imagem com fundo escuro e esfumaçado. De cima para baixo, pendem cordas e, nas pontas, há pedaços de rochas amarradas. Entre as cordas, aparecem cinco mulheres sentadas no chão. As mulheres estão vestidas com roupas envelhecidas na cor bege. Suas feições são de angústia e tristeza.

Em uma delicada e instigante instalação de cordas, pedras e luzes, o desnudamento de extremados conflitos vem à tona, em um suspense somente rompido pela insubordinação e pela desobediência.

Rosalind deu contribuição decisiva à pesquisa do DNA e foi ignorada pelo prêmio Nobel. Marie Curie foi premiada duas vezes, mas, ainda assim, foi vítima da violência moralista da sociedade francesa. Hipácia morreu apedrejada. E a brasileira Bertha Lutz fez da luta pelos direitos da mulher seu objetivo de vida.

Vem com a gente se emocionar com essas histórias, encenadas pelas atrizes Adriana Dham (Bertha Lutz), Leticia Olivares, Monika Ploger (Rosalind Franklin), Selma Luchesi (Marie Curie), Vera Kowalska (Hipácia de Alexandria) e pelo ator Rogério Romera (misteriosa voz masculina insistentemente provocadora). O texto é de Oswaldo Mendes, com direção e cenografia de Carlos Palma. Toda produção fica a cargo do Núcleo Arte Ciência no Palco, da Cooperativa Paulista de Teatro. 

Ah! Mas não para por aí!!! Logo após o espetáculo, vamos bater um papo com o elenco, mediado por Clara Saraiva, servidora da Casa da Ciência da UFRJ e pesquisadora sobre o tema.

Fica ligado nos horários do dia 25/02/2020.

Às 18h, começa a transmissão do espetáculo.

Às 19h, começa o bate-papo com o elenco da peça mediado.

Imagem com fundo escuro e esfumaçado. De cima para baixo, pendem cordas e, nas pontas, há pedaços de rochas amarradas. Entre as cordas, aparecem cinco mulheres com vestimentas envelhecidas na cor bege. Suas feições são de ira e revolta. Sobre a imagem está escrito: “De Oswaldo Mendes e Direção/Cenografia de Carlos Palma”. Em seguida, o nome do espetáculo com letras maiores: “Insubmissas - mulheres na ciência”. No centro da imagem, a data com o horário da apresentação: “25 de fevereiro 2020 - 18h”. Abaixo, em letras menores, está escrito: “transmissão do espetáculo e bate-papo com elenco'', seguido dos ícones do Facebook e YouTube e o nome da Casa da Ciência da UFRJ. Finalizando a imagem, em forma de rodapé, está escrito: “Este projeto foi contemplado pela 10ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura”, com todos os logos de apoio, parceria e realização.

Núcleo Arte Ciência no Palco

Criado em 1998, na cidade de São Paulo, o Núcleo Arte Ciência no Palco desenvolve espetáculos teatrais sobre temas da ciência. E, desde então, coleciona prêmios em sua história com mais de 18 espetáculos produzidos. A parceria com a Casa da Ciência da UFRJ é de longa data e começou com a apresentação de Einstein, em 1999, em nosso espaço. “Insubmissas – mulheres na ciência” partiu de um questionamento do grupo sobre a falta de exemplos femininos na história da ciência. O espetáculo estreou em 2015, na capital paulista. Esse projeto foi contemplado pela 10ª edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de São Paulo. Em 2020, em função da pandemia da COVID-19, ganhou o formato virtual.

https://www.facebook.com/nucleoacp

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