Na boca do povo e nas páginas da imprensa, não faltou criatividade e uma dose de preconceito contra aqueles que iam parar no hospício e contra a própria instituição. Sim, essa é uma história de pirar a cabeça!! Não dá para contar em poucas palavras…
A verdade é que o primeiro hospício do Brasil tem uma longa história e suas denominações refletem mudanças de diferentes períodos históricos.
De início, em 1852, o Hospício de Pedro II foi inaugurado em homenagem a D. Pedro II. Já na República, em 1890, a instituição foi incorporada ao novo regime político, como Hospício Nacional de Alienados. Em 1911, com a reorganização da assistência aos doentes mentais da capital, o hospício passou a ser chamado Hospital Nacional de Alienados. Em 1927, atendendo a mudanças conceituais e a outra legislação, foi denominado Hospital Nacional de Psicopatas. Já no governo de Getúlio Vargas, em 1935, o velho hospício foi renomeado Hospital Psiquiátrico, atendendo a novas mudanças legais. Em 1944, a instituição foi fechada e seus pacientes, funcionários e médicos foram para outras unidades psiquiátricas da cidade carioca.
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Quer saber mais?
Acesse:
http://www.ccs.saude.gov.br/memoria%20da%20loucura/mostra/hna.html
http://www.ccms.saude.gov.br/hospicio/origens1.phpens1.php
http://mapa.an.gov.br/index.php/menu-de-categorias-2/323-hospicio-de-pedro-segundo
Pesquise:
Os delírios da razão: médicos, loucos e hospícios. Rio de Janeiro, 1830-1930 (Magali G. Engel, 2001).
No labirinto das fontes do Hospício Nacional de Alienados (Cristiana Facchinetti; Andrea Ribeiro; Daiana Chagas; Cristiane Sá Reis, 2010).
Os caminhos da loucura na Corte Imperial: um embate historiográfico acerca do funcionamento do Hospício Pedro II de 1850 a 1889 (Monique de S. Gonçalves; Flávio C. Edler, 2009).